domingo, 4 de dezembro de 2011

UPE 2012 - Comentado (Questão 06)


Gabarito: D. 

O discernimento do humor numa tirinha resulta, por vezes, de conhecimentos prévios (características das personagens, por exemplo), no caso da questão em análise, basta perceber que o dicionário é um livro utilizado para consultas rápidas.

Note que, no segundo quadrinho, o livro tem posição de destaque, bem como o seu "título". 

Nível: Fácil. 


P.S.: Questão ENEM (2009 - Exame Anulado):


Gabarito: D.

Raciocínio semelhante, gabarito idêntico.

Fonte do P.S.: motivofaz.com.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A vírgula e o "etc."

Considerando que o etc. é a abreviatura da expressão latina et coetera, que significa "e outras coisas", o emprego da vírgula antes dele seria dispensável. Entretanto, o acordo ortográfico em vigor no Brasil exige que empreguemos etc. precedido de vírgula. Veja o exemplo:

Trouxe nesta pasta as fotografias, as cartas, os documentos, etc.


Fonte: Cereja e Cochar (Gramática Reflexiva). 

domingo, 30 de outubro de 2011

Resolução Comentada - ENEM 2011 (Questão 131 - Prova Cinza)


Gabarito: B.

De acordo com a norma padrão da língua, pronome pessoal (reto) exerce a função de sujeito e pronome pessoal (oblíquo), objeto.

Sendo assim, há um desvio - em relação à norma padrão - na construção "vamos arrasar eles" (segundo quadrinho), tendo em vista que o o termo eles (pronome pessoal reto) está exercendo a função de objeto do verbo arrasar.

Portanto, "vamos arrasá-los" seria a construção adequada (variante culta).   

sábado, 13 de agosto de 2011

Para cada PECADO, uma VIRTUDE.

Se há sete pecados capitais, há, para cada um deles, uma virtude.

Ira
Paciência

Avareza

Generosidade

Inveja

Caridade
SoberbaHumildade
Luxúria Castidade
GulaTemperança
PreguiçaDiligência

Nesse caso ocorre uma relação antonímica (palavras antônimas).

sábado, 6 de agosto de 2011

Concordância ideológica (silepse)

Silepse é a concordância feita com a ideia que está subentendida.


1. Silepse de gênero:

Vossa Majestade é bastante magnânimo.
Parati pareceu-nos encantadora.

Nesses dois exemplos, a concordância do adjetivo foi feita com as palavras rei e cidade, respectivamente, que estão subentendidas.


2. Silepse de número:

A multidão avançava pela praça, e cantavam o Hino Nacional.

O sujeito do verbo cantar é o substantivo multidão; o verbo deveria estar no singular, mas, para realçar o número de pessoas, usou-se o plural.


3. Silepse de pessoa:

Os americanos temos uma das maiores economias do mundo.

Nesse exemplo, o verbo não concorda com o sujeito claro, expresso, e sim com aquele que está subentendido (nós).

Fonte: Leila Lauar Sarmento.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trabalho: tortura?

Nem sempre a ideia de trabalho esteve ligada a algo que dignificasse o homem. Na sua origem, a palavra trabalho estava relacionada à ideia de tortura, de sofrimento.

O substantivo trabalho provém da palavra latina tripalium, que, por sua vez, tem origem em tri (três) + palus (pau). O tripalium era um instrumento formado por três paus fincados no chão no qual os romanos torturavam os escravos. O verbo trabalhar provém do verbo latino tripaliare, que significava torturar com o tripalium.

A ideia de trabalho como algo que causa dor e sofrimento está presente em nossa língua em expressões como "está trabalhando feito um condenado", "isso dá muito trabalho" e "deu uma trabalheira danada".
Fonte: Ernani Terra.

domingo, 15 de maio de 2011

"O Alcorão" ou "o Corão"?

Segundo Jamil A. Haddad, dizer "o Corão" é preciosismo, senão teríamos que dizer: a gibeira, a fandega, o faiate, omitindo o "al" artigo.

Vale lembrar que "algibeira", "alfândega" e "alfaiate" são palavras de origem árabe.

Etimologicamente, palavras de origem árabe - quando aportuguesadas - "anexam" o "al" artigo ao radical.

Ex.: al-hayyât (árabe) - alfaiate (português).

Sendo assim, é coerente dizer "o Alcorão" (com inicial maiúscula).


P.S.: Respeitando a Língua, respeitamos o Povo.


sexta-feira, 29 de abril de 2011

UPE 2012 - Obras sugeridas

1. GONZAGA, Tomás Antônio. Cartas Chilenas. - Análise crítica [aqui]

2. ALENCAR, José de. Senhora.

3. ASSIS, Machado de. Dom Casmurro.

4. BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira.

5. ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. - Análise crítica [aqui]

6. RAMOS, Graciliano. São Bernardo.

7. MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina.

8. ROSA, João Guimarães. Primeiras estórias.

9. SUASSUNA, Ariano. O casamento suspeitoso.

10. RODRIGUES, Nelson. Vestido de Noiva.

PREVUPE - ELEPE (redação 1 - análise)



sábado, 9 de abril de 2011

Sua Santidade ou Vossa Santidade?

  • Vossa refere-se à pessoa com quem se fala.
Ex.: Estou feliz por Vossa Santidade.

  • Sua refere-se à pessoa de quem se fala.
Ex.: Sua Santidade está visitando muitos países... (falando do papa).

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Vogais e semivogais

  1. Em cada sílaba há apenas uma vogal. Pode haver uma vogal e mais uma ou duas semivogais: qual, quais (nas duas palavras, só o a é vogal o u e o i são semivogais);
  2. O a é sempre vogal. Já o i e o u podem funcionar como vogal ou semivogal. Exemplos: pipa (vogal), pai (semivogal), surdo (vogal), mau (semivogal);
  3. Mais raramente, o e e o o também podem ser semivogais. Isso ocorre quando eles acompanham uma vogal e são pronunciadas de modo mais fraco. Exemplos: mamãe, rédea, mágoa;
  4. As semivogais nunca formam sílabas sozinhas, pois se apoiam em outra vogal.
Fonte: Projeto Araribá.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Figuras de linguagem: EPIZEUXE

Epizeuxe (pronuncia-se epizêuze) é a repetição seguida de uma palavra, com fins expressivos:

Os tagarelas são os mais discretos de todos os homens: falam, falam, e nunca dizem coisa nenhuma.

Fonte: Sacconi.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Figuras de linguagem: LITOTES

É a afirmação branda por meio da negação do contrário.

Sua namorada não é nada boba. (= Sua namorada é esperta.)
Ele não ficou nada contente. (= Ele ficou descontente.)


A litotes é considerada o oposto da hipérbole.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Barroco: tensão entre valores

No mundo pós-renascentista, a Contrarreforma promovia o retorno da moral cristã, enquanto a ciência avançava na compreensão racional do mundo, o que intensificou sentimentos contraditórios no ser humano. Essa dualidade se manifestou em confrontos como antropocentrismo x teocentrismo, pecado x salvação, luz x sombra, sensualidade x espiritualidade.