Diogo Álvares Correia, ao naufragar na costa brasileira em 1510, foi aprisionado pelos tupinambás. Certa vez pegou num mosquete e atirou num pássaro, matando-o. Os índios, que não conheciam armas de fogo, ficaram impressionados com a detonação e gritaram Caramuru! Caramuru!, vocábulo que significa "homem de fogo" ou "dragão saído do mar".
Diogo viveu entre os índios tupinambás, na Bahia, no século XVI, e desposou Paraguaçu, ambos personagens do poema Caramuru. De acordo com a lenda, confirmada pela versão de Santa Rita, o náufrago teria sido recuperado por uma nau francesa e, em companhia de Paraguaçu, ido à Corte francesa, de onde posteriormente partiu para Portugal.
Caramuru-Guaçu, 1958
Ernesto Frederico Scheffel (Brasil, RS 1927 –)
Óleo sobre tela, 368 x 197,5 cm
Rio de Janeiro
Fonte: William Cereja e Thereza Cochar.
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